BUTAZOLIDINA

 

Formas Farmacêuticas e Apresentações da Butazolidina

Drágeas de 200 mg; caixas com 20 drágeasSolução injetável; caixas com 5 ampolas de 3 ml

USO ADULTO

- Composição
Cada drágea contém: fenilbutazona 200 mg; excipiente (amido de milho, dióxido de silício coloidal, gelatina, água, amido glicolato de sódio, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, açúcar, dióxido de titânio, polivinilpirrolidona, celulose microcristalina, polietilenoglicol)  q.s.p. 1 drágea
Cada  ampola contém: fenilbutazona 600 mg; lidocaína base 30 mg; veículo (hidróxido de sódio,água) q.s.p. 3 ml

Informações ao Paciente da Butazolidina

As ampolas devem ser mantidas ao abrigo de calor e as drágeas ao abrigo de umidade. O prazo de validade está impresso  no cartucho. Não utilize o produto após a data de validade.
O médico deve ser avisado em casos de pacientes grávidas ou que estejam amamentando. Butazolidina não deve ser utilizada durante a gravidez, a não ser sob rígido acompanhamento médico.
As drágeas  de Butazolidina  devem ser ingeridas inteiras e com o auxílio de um pouco de líquido, durante as refeições. O tratamento com Butazolidina injetável deve durar apenas alguns poucos dias. As injeções devem ser aplicadas por via intramuscular, na região glútea (vide "Técnica de Aplicação"). Não permitir a aplicação das injeções no braço. Caso ocorra uma forte dor durante a aplicação da injeção, avise imediatamente o seu médico. Siga corretamente o que foi prescrito pelo seu médico quanto à dosagem e duração do tratamento, não o interrompendo ou modificando sem antes consultá-lo. Caso se esquecer de tomar o medicamento (drágea ou injeção) no horário correto, tome-o assim que se lembrar. Se já estiver perto do horário da próxima dose, despreze a dose esquecida e continue o tratamento normalmente. Não tome a dose em dobro. Caso o tratamento se prolongue por mais de alguns dias, o médico poderá fazer um controle através de exames de sangueButazolidina somente deverá ser utilizada durante um curto período de tempo.

Contra-indicações

Não Utilizar Este Medicamento Se Tiver: Alergia a Fenilbutazona, a Aspirina ou a Outros Medicamentos Antiinflamatórios ou Anestésicos Locais; úlcera Gástrica ou Intestinal, ou Qualquer Doença Inflamatória Intestinal; Doença Grave No Fígado, No Coração ou Nos Rins; Pressão Alta ou Doença da Tireóide da Butazolidina

Precauções

Avise o Seu Médico Antes de Iniciar o Tratamento com da Butazolidina

Butazolidina se sofrer de asma, doenças do coraçãofígado ou rins (ou se sofreu dessas doenças no passado); se apresentar feridas ou manchas brancas na boca;  se apresentar inchaço nos pés ou na parte inferior das pernas.Butazolidina não deve ser utilizada em crianças com menos de 14  anos  de idade. Pacientes  idosos deverão ser observados pelo médico durante o tratamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Normalmente, os  efeitos  colaterais não necessitam de atenção do médico. Entretanto, caso eles durem mais do que alguns dias ou causem muito desconforto, consulte o seu médico. São eles os seguintes: reação na pele, desconforto gástrico, azia, indigestão, náuseastontura, sonolência e dor de cabeça.
Pare de tomar Butazolidina e consulte seu médico imediatamente se ocorrer algum dos seguintes efeitos colateraisinchaço da  face, das mãos, dos pés ou da parte baixa das pernas ou rápido aumento de peso.
Alguns efeitos colaterais podem ocorrer muitos dias ou semanas após o término ou a interrupção do tratamento. Consulte seu médico se nesse período você sentir dor de gargantafebre, feridas ou manchas brancas na boca, sangramentos e cansaço ou fraqueza incomuns. Butazolidina pode causar sonolência, vertigens ou diminuição da atenção em alguns pacientes. Pode também causar "borramento de visão" ou outros problemas visuais. Antes do início do tratamento com Butazolidina, avise seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que você esteja utilizando ou pretenda utilizar ao mesmo tempo. Recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento.
Os pacientes em tratamento devem ter cuidado ao dirigir veículos, operar máquinas ou ao executar outras atividades que requeiram atenção.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Informações Técnicas da Butazolidina

Farmacodinâmica da Butazolidina

A fenilbutazona, princípio ativo da Butazolidina, é um agente antiinflamatório não-esteróide, derivado pirazolônico que possui propriedades analgésica e antipirética. A fenilbutazona exerce uma ação uricossúrica moderada, pela redução da reabsorção tubular do ácido úrico. Apesar de a fenilbutazona não alterar o curso da doença de fundo, este fármaco tem sido eficaz na diminuição da dor, do inchaço e da tensão muscular, melhorando a mobilidade em pacientes com doenças reumáticas. A inibição da cicloxigenase (prostaglandina-sintetase) representa o fator principal no mecanismo de ação da fenilbutazona, diminuindo a produção das prostaglandinas (principalmente das séries "E" e "F") que participam do desenvolvimento das reações inflamatória, dolorosa e febril. Em condições experimentais, a fenilbutazona também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia, liberação e/ou atividade de enzimas  lisossômicas).

Farmacocinética da Butazolidina

Absorção
A fenilbutazona é rápida e completamente absorvida pelo trato gastrintestinal ou pela mucosa retal. Após administração oral, as concentrações séricas máximas são atingidas em 2 horas, aproximadamente. Após administrações repetidas de 100, 200 ou 300 mg diariamente, as concentrações séricas médias são de 52, 83 e 95 µg/ml, respectivamente. A fenilbutazona administrada por via intramuscular é completamente absorvida. As concentrações plasmáticas máximas são observadas no período de 6 a 10 horas após a administração. Observou-se uma concentração plasmática máxima de aproximadamente 60 µg/ml após administração de dose única de 800 mg por via intramuscular.

Distribuição
Em concentrações terapêuticas, a  porcentagem de fenilbutazona ligada às proteínas séricas (exclusivamente à albumina) é de 98 a 99%. Na concentração de 0,17 l/kg, o volume de distribuição é baixo. A fenilbutazona distribui-se no organismo em diversos tecidos e líquidos como, por exemplo, no líquido sinovial.

Biotransformação
A fenilbutazona é extensamente metabolizada no fígado. Menos de 1% da dose é excretada sob forma inalterada na urina. A fenilbutazona inibe o metabolismo de vários fármacos, mas também pode agir como indutora de enzimas hepáticas (ver "Interações medicamentosas"). O fármaco é transformado no metabólito ativo oxifembutazona. As medidas das áreas sob as curvas das concentrações séricas mostram que, das doses administradas, 63% circulam no plasma  como fenilbutazona não modificada, 23% como oxifembutazona e cerca de 2,5% na forma de outros hidroximetabólitos. Os principais metabólitos na urina são C-glicuronídeos da fenilbutazona e da gama - hidroxifenilbutazona.

Eliminação
A meia-vida de eliminação plasmática da fenilbutazona é de aproximadamente 75 horas, com amplas variações inter e intra-individuais. As concentrações de "steady state" são similares em adultos jovens e idosos, embora haja uma tendência a aumentar a meia-vida de eliminação plasmática para 105 horas em idosos. Doenças renais não produzem alterações clinicamente relevantes na farmacocinética da fenilbutazona. Em  pacientes com cirrose hepática, a meia-vida plasmática da fenilbutazona pode ser prolongada. A fenilbutazona é excretada quase que completamente sob a forma de metabólitos: aproximadamente 3/4 na urina (cerca de 40% como C-glucoronídeo de fenilbutazona e aproximadamente 10 a 15% como C-glucoronídeo da gama-hidroxifenilbutazona) e cerca de 1/4 nas fezes.

Indicações da Butazolidina

Butazolidina deve ser utilizada apenas quando não houver resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antiinflamatórias não-esteróides e somente nos casos de:•  Episódios agudos de espondilite ancilosante
•  Episódios agudos de gota

 •  Exacerbações agudas de artrite reumatóide e de osteoartrose

Contra-Indicações da Butazolidina

Butazolidina está contra-indicada em pacientes com hiper-sensibilidade à fenilbutazona, derivados pirazolônicos ou à cinchocaína; pacientes com úlcera péptica (ou história pregressa de úlcera péptica); pacientes com sintomas ou história de doenças inflamatórias intestinais com ou sem ulceraçãodiscrasias sangüíneas (ou história pregressa de discrasias sangüíneas), diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação  sangüínea), insuficiências cardíaca, hepática ou renal graves, hipertensão arterial grave, doenças da tireóide ou da síndrome de Sjogren. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, Butazolidina é também contra-indicada em pacientes nos quais os acessos de asmaurticária ou rinite aguda são desencadeados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos  inibidores da prostaglandina-sintetase.

Advertências da Butazolidina

Reações gastrintestinais sérias, como sangramento, ulcerações e perfurações, podem ocorrer a qualquer momento, com ou sem sintomas de aviso, em pacientes tratados com antiinflamatórios  não-esteróides. Apesar de sintomas na parte alta do trato gastrintestinal, como dispepsias, serem comuns, usualmente manifestando-se no início da terapia, os médicos devem estar atentos para ulcerações e sangramentos em pacientes em tratamento com antiinflamatórios não-hormonais, mesmo na ausência de sintomas prévios no trato gastrintestinal. Se ocorrer algum sintoma ou sinal sugestivo de toxicidade gastrintestinal, a fenilbutazona deve ser descontinuada imediatamente.Caso o paciente desenvolva sinais ou sintomas que sugiram uma discrasia sangüínea como febreestomatite, dor de garganta ou aumento do tempo de sangramento, o  tratamento deve ser descontinuado imediatamente, devendo também ser feita uma investigação hematológica completa.
Têm sido relatadas  reações hepáticas severas, como icterícia e hepatite, causada pelo uso de fenilbutazona, da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-hormonais. Se houver persistência ou piora de testes hepáticos anormais ou se houver o desenvolvimento de sinais e sintomas clínicos consistentes com doença hepática, o medicamento deve ser descontinuado.
Assim como com outros medicamentos que inibem a atividade da prostaglandina-sintetase, a fenilbutazona pode precipitar ataques de asma em pacientes asmáticos.

Precauções da Butazolidina

Butazolidina não é recomendada para uso em pacientes com idade abaixo de 14 anos. Deverão ser tomados cuidados especiais com pacientes idosos, geralmente mais sensíveis ao tratamento com antiinflamatórios não-esteróides. Se Butazolidina for administrada por período superior a uma semana, devem ser realizados testes das funções hepática e renal e hemogramas periodicamente. Caso haja mudanças significativas nesses parâmetros, o medicamento deverá ser imediatamente descontinuado. Butazolidina aumenta a retenção de sódio, devendo portanto ser utilizada com precaução em pacientes nos quais a retenção de fluído possa agravar uma doença de fundo, como problemas cardíacos ou renais. Pacientes com prejuízo da função renal devem ser cuidadosamente monitorados, pois uma insuficiência renal evidente pode ser precipitada pela inibição da síntese de prostaglandinas. Antes do início do tratamento com Butazolidina, deve-se excluir a possibilidade da ocorrência de granulocitopenia ou anemia aplástica em pacientes com estomatite. Mesmo se o hemograma estiver normal, a fenilbutazona deverá ser usada com cautela em pacientes com estomatite. O uso de ácido acetilsalicílico e de outros  antiinflamatórios não-hormonais deve ser evitado em pacientes que já estejam sendo tratados com fenilbutazona, desde que a administração concomitante desses fármacos pode aumentar o risco de reações gastrintestinais sérias. Butazolidina não deve ser administrada a pacientes que estejam recebendo  terapia anticoagulante oral, em função do aumento no risco de sangramento. Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos não devem ser tratados com Butazolidina, pela possível ocorrência de hipoglicemia séria.

Dados de Segurança Pré-Clínica da Butazolidina

A fenilbutazona não demonstrou potencial mutagênico em vários sistemas de teste "in vivo" e "in vitro".Em estudos de toxicidade crônica em ratos e camundongos, houve evidência de um leve potencial carcinogênico para a fenilbutazona, indicado por um pequeno aumento na incidência de neoplasmas no fígado e nos rins. O aumento dos tumores hepáticos em camundongos machos poderia ser uma resposta a efeitos hepatotrópicos específicos de roedores, incluindo-se indução de enzimas hepáticas. A ocorrência de tumores renais em alguns ratos esteve obviamente associada com nefropatia crônica.
A  fenilbutazona não demonstrou potencial teratogênico em experimentos em animais; entretanto, assim como outros  fármacos antiinflamatórios não-hormonais pode causar fechamento prematuro do ducto arterial em fetos de ratos.

Gravidez e lactação
Não há experiência suficiente com o uso de fenilbutazona em mulheres grávidas. A fenilbutazona pode ser encontrada no cordão umbilical e não deve ser utilizada durante a gravidez. Caso a tentativa de uso de outros medicamentos mostre-se ineficaz, a fenilbutazona pode ser utilizada, porém, apenas se os benefícios para a mãe justificarem o risco potencial ao feto (por exemplo: fechamento prematuro do ducto arterial).
Apenas quantidades muito pequenas de fenilbutazona passam para o leite materno, entretanto, deve-se interromper a amamentação ou deve-se descontinuar o tratamento com Butazolidina.

Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir Veículos e/ou Operar Máquinas da Butazolidina

Pacientes que estejam recebendo tratamento com Butazolidina devem ser alertados de que podem ocorrer vertigens ou sonolência, sendo que, nesses casos, não devem dirigir, operar  maquinas  potencialmente  perigosas ou executar qualquer outra atividade que se possa tornar perigosa, pela diminuição do estado de alerta. A ingestão concomitante de álcool pode potencializar esses efeitos.

Interações Medicamentosas da Butazolidina

A fenilbutazona pode aumentar a atividade, a duração do efeito e a toxicidade de anticoagulantes orais (risco de sangramento), antidiabéticos orais (risco de hipoglicemia séria), insulina, fenitoína, valproato de sódio, lítio, metotrexato e sulfonamidas. A fenilbutazona pode  induzir o metabolismo microssomal hepático de dicumarol, digitoxina, hexobarbital e cortisona. Fármacos indutores das enzimas microssomais hepáticas, como por exemplo barbitúricos, prometazina, clorfeniramina, rifampicina e corticóides (prednisona), podem encurtar a meia-vida de eliminação da fenilbutazona. Ao contrário, foi relatado que o metilfenidato aumenta a meia-vida da fenilbutazona e eleva as concentrações séricas da oxifembutazona. A administração concomitante de Butazolidina e ácido acetilsalicílico, outros antiinflamatórios  não-esteróides ou corticosteróides aumenta o risco de reações adversas gastrintestinais sérias. Quando administrados concomitantemente, a  fenilbutazona e o misoprostol podem induzir sintomas adversos  relacionados ao sistema nervoso central, tais como vertigens, dores de cabeça e diplopia transitória. A fenilbutazona pode potencializar os efeitos do álcool no sistema nervoso central. A colestiramina e os antiácidos reduzem a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona reduz a recaptação de iodo pela tireóide, podendo interferir em testes laboratoriais da função tireoidiana. Durante a administração concomitante de esteróides anabólicos (metandienona) e fenilbutazona, a concentração plasmática de oxifembutazona se eleva. Em virtude de a fenilbutazona potencializar o efeito do metotrexato, recomenda-se precaução nos casos em que esses fármacos  forem administrados  concomitantemente. A administração simultânea de colestiramina reduz a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona desloca o hormônio tireoidiano das suas ligações com as proteínas séricas e pode, dessa maneira, dificultar a interpretação das provas da função da tireóide. Quando administrada simultaneamente a preparações de lítio, a fenilbutazona causa aumento da reabsorção  tubular desse elemento, elevando, portanto, sua concentração sérica.
- Reações adversas
Trato gastrintestinal
Freqüentes: náuseasgastrites. Ocasionais: desconforto gastrintestinal, azia, dor epigástrica, úlcera pépticadiarréia. Raras: vômitos, sangramento gastrintestinal, (hematêmese e/ou melena), sangramento ou perfuração de úlcera péptica. Casos isolados: pancreatiteesofagiteúlcera esofágica, estreitamento benigno do esôfago, exacerbação de doença inflamatória intestinal, incluindo-se doença de Crohn com sangramento, ulceração ou perfuração, pequena obstrução intestinal, constipação.

Pele
Ocasionais: "rash". Raras: urticáriapruridopúrpuradermatite exfoliativa. Casos isolados: erupções bolhosas, erupções cutâneas ("fixed drug eruptions"), eritema multiformesíndrome de Stevens-Johnson, epidermólise tóxica aguda (síndrome de Lyell), fotossensibilidade, eritema nodoso, precipitação de psoríase pustular generalizada.

Sistema endócrino
Ocasionais: bócio, diminuição das concentrações plasmáticas de hormônio tireoidiano. Casos isolados: hipotireoidismo.

Sistema nervoso
Raras: sonolência, vertigens, dores de cabeça. Casos isolados: neuropatia periférica, estados de confusão, excitação.

Sangue e sistema linfático
Raras: anemia por perda oculta de sangue pela via gastrintestinal. Casos isolados: anemia hemolíticatrombocitopeniaagranulocitoseleucopeniapancitopenia, depressão da medula ósseaanemia aplástica.

Fígado
Raras: aumento das transaminases séricas, hepatite com ou sem icterícia. Casos isolados: hepatite  fulminante.

Rins
Raras: prejuízo da função renalinsuficiência renal aguda, hematúriaproteinúria. Casos isolados: necrose tubular aguda, nefrite intersticial aguda, síndrome nefrética, glomerulonefritenecrose papilar, obstrução ureteral com formação de cristais de ácido úrico.

Sistema cardiovascular
Raras: insuficiência cardíaca congestivaedema pulmonar. Casos isolados: hipertensãomiocarditepericardite.

Reações locais
Raras: dor  local e perda  de  sensibilidade. Casos  isolados: hematoma, abcesso, necrose.

Hipersensibilidade
Casos isolados: reações  anafilácticas / anafilactóides com ou sem choqueangioedema, doença do soro, linfadenopatia, vasculite, miosite, síndrome "lupus-like", infiltração eosinofílica pulmonar, febre.

Trato respiratório
Casos isolados: exacerbação de asma brônquica.

Órgãos dos sentidos
Casos isolados: visão borrada, hemorragia retinal, perda da audição, tinnitus.

Outras
Freqüentes: edema, retenção de água. Ocasionais: estomatite. Raras: aumento das glândulas  salivares, boca seca.

Posologia
Recomenda-se  individualizar a posologia de Butazolidina, adaptando-a a cada quadro clínico, bem como à idade do paciente e às suas condições gerais. Devem ser utilizadas as doses mínimas eficazes. Sempre que possível, o tratamento não deverá exceder a uma semana. Nos casos de tratamentos mais prolongados, deve-se tomar cuidados especiais (vide "Precauções"). As  drágeas  de Butazolidina devem ser ingeridas inteiras, por ocasião das refeições, com auxílio de líquidos.

Para o tratamento de espondilite ancilosante, artrite reumatóide e osteoartrite, recomenda-se a seguinte posologia:
  •  Durante os primeiros dias, 400 mg diariamente ou, nos casos mais graves, até 600 mg diariamente, divididos em 2 até o máximo de 3 drágeas de 200 mg. Em seguida, 1 drágea ao dia é, na maioria das vezes, suficiente.
 
Para o tratamento de episódios agudos de gota recomenda-se a seguinte posologia:
 •  Inicialmente, 600 a 800 mg diariamente (3 a 4 drágeas), divididos em 2 a 3 tomadas, durante 1 a 3 dias; se necessário, podem ser administrados a seguir 200 a 400 mg (1 a 2 drágeas), diariamente.

A duração do tratamento com Butazolidina ampolas deve limitar-se a poucos dias. Se houver necessidade de completar o tratamento por via oral com as drágeas, a duração total do mesmo deve ser de uma semana. Quando um  tratamento mais longo for inevitável, devem ser tomadas precauções especiais (ver "Advertências" e "Precauções"). As  recomendações  posológicas seguintes podem ser tomadas como esquema básico: uma ampola de 600 mg, uma vez por dia, aplicada profundamente por via intramuscular, na  região glútea. Caso o paciente se queixe de fortes dores ou desconforto pronunciado, a aplicação deve ser imediatamente interrompida.

Técnica de Aplicação da Butazolidina

Procedimento:
A solução injetável submetida a baixas temperaturas torna-se mais viscosa, podendo apresentar um precipitado. Antes da aplicação, a ampola deve ser aquecida à temperatura do corpo humano. A seringa deve possuir uma agulha com diâmetro interno de 0,4 mm.

Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:
1 - Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção;
2 - Aplicar no quadrante superior externo da região glútea, conforme a figura:
3 - A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele e introduzida profundamente no músculo.
4 - Evitar áreas de tecido adiposo abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea;
5 - É obrigatória a aspiração do êmbolo após a introdução da agulha para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação;

6 - Aplicar a injeção lentamente.

- Superdosagem
Não foram relatados casos de superdosagem com Butazolidina injetável. As informações a seguir são relacionadas a casos de superdosagem com formas orais.

Sinais e sintomas
Náuseasvômitos, dores abdominais, diarréia, sangramento gastrintestinal, ulceração péptica. Hiperpirexia, inquietação, vertigens, sonolência, perda da audição, agitação, convulsões, comaAlcaloseacidose, distúrbios eletrolíticos, edemaTaquicardia, hiperventilação, parada respiratória, cianosehipotensão, anormalidades eletrocardiográficas, parada cardíaca. Insuficiência renal aguda. Testes anormais para a função hepáticaicteríciainsuficiência hepáticaAnemialeucopeniatrombocitopenia, hipoprotrombinemia.

Tratamento
Não há antídoto específico. No paciente em estado de alerta, o estômago deve estar vazio por indução de vômito ou por lavagem, mesmo na ausência de sintomas. Deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção da fenilbutazona. No paciente torporoso, as  vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas  pela introdução de um tubo  endotraqueal, antes do início da lavagem (não induzir o vômito). Estados de choque devem ser tratados com medidas apropriadas de suporte. Crises convulsivas devem ser controladas com diazepam intravenoso.
diurese forçada e a hemodiálise são consideradas ineficazes na remoção do fármaco. Em caso de envenenamento severo, recomenda-se hemoperfusão; porém sua utilidade permanece controversa.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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Essas informações não deverão ser utilizadas como substituto de prescrição médica para o tratamento de qualquer doença.

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