ANFOTERICINA B

 Composição da Anfotericina B

cada frasco-ampola contém: anfotericina B 50mg; desoxicolato de sódio aproximadamente 41 mg; tamponado com fosfato de sódio 20,2 mg.

Posologia e Administração da Anfotericina B


Anfotericina B para infusão deve ser administrada por infusão intravenosa lenta. Deve-se aplicar a infusão intravenosa durante o período de aproximadamente duas a seis horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica intravenosa. A concentração recomendada para infusão intravenosa é de 0,1 mg/ml (1 mg/10 ml). 

Visto que a tolerância individual à Anfotericina B varia individualmente, a dose deve ser ajustada às necessidades específicas de cada paciente (por ex.: local e intensidade da infecção, agente etiológico, etc.). Habitualmente, a terapêutica é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo administrada por um período entre 2 e 6 horas, ou uma dose inicial de teste (1 mg em 20 ml de glicose a 5%) administrada intravenosamente por 20 a 30 minutos pode ser preferível. A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial devem ser anotadas cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. 

Paciente com infecção fúngica de processo rápido, com boa função cardiopulmonar e uma reação leve a esta dose de teste poderá então receber 0,3 mg/kg de Anfotericina B intravenosamente por um período de 2 a 6 horas. Uma segunda dose baixa i.e., 5 a 10 mg, é recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou que apresentaram reação severa à dose de teste. Em pacientes com função renal normal, as doses podem ser gradualmente aumentadas para 5 a 10 mg/dia com uma dose diária inicial de 0,5 a 0,7 mg/kg. Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir as necessidades da dose total e a duração do tratamento necessárias para a erradicação de micoses específicas (por ex.: ficomicose).

A dose ideal é desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg quando administrada em dias alternados. Esporotricose: a terapêutica com Anfotericina B intravenosa para esporotricose tem variado até 9 meses. A dose habitual é de 20 mg por aplicação. Aspergilose: a aspergilose tem sido tratada com Anfotericina B intravenosa por um período de até 11 meses com a dose total de até 3,6 g. Ficomicose rinocerebral: esta doença fulminante geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética

Portanto, é imperativo que a compensação rápida do diabético seja iniciada antes de se poder efetuar um tratamento bem sucedido com Anfotericina B intravenoso. Por outro lado, a ficomicose pulmonar, mais comum em associação com malignidades hematológicas é freqüentemente um achado casual de autopsia. Uma dose cumulativa de no mínimo 3 g de Anfotericina B é recomendada para o tratamento da ficomicose rinocerebral. Embora uma dose total de 3 a 4 g raramente cause comprometimento renal permanente, esta parece ser uma dose mínima razoável em casos onde há evidência clínica de invasão nos tecidos profundos. Visto que a ficomicose rinocerebral usualmente segue um curso rapidamente letal, a conduta terapêutica deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses menos graves.

Precauções da Anfotericina B


técnica asséptica deve ser observada rigorosamente em todas as manipulações, visto que nenhum preservativo ou agente bacteriostático está presente no antibiótico ou nos materiais usados para prepará-lo para administração. Todas as introduções dentro do frasco ou dentro dos diluentes devem ser feitas com uma agulha estéril. A reconstituição não deve ser feita com soluções salinas. O uso de qualquer diluente diferente dos recomendados ou a presença de um agente bacteriostático (por ex.: álcool benzílico), no diluente, pode causar precipitação do antibiótico.

 Não se deve usar a solução concentrada inicial ou a solução para infusão se houver qualquer uma destas soluções. Os equipos com filtro de membrana em série só poderão ser usados para infusão intravenosa com Anfotericina B, se o diâmetro médio dos poros for menor que 1,0 micron, assegurando assim a passagem da dispersão do antibiótico antifúngico. - Superdosagem: a conduta na superdosagem deverá ser avaliada pelo próprio médico assistente, uma vez que os sintomas e efeitos poderão ser muito pessoais.

Reações Adversas da Anfotericina B


embora alguns pacientes possam receber a dose total de Anfotericina B intravenosa sem problema algum, a maioria, entretanto, freqüentemente apresenta alguma intolerância mesmo com doses menores. Sua intolerância poderá ser minimizada pela administração de ácido acetilsalicílico, antipiréticos (por ex.: acetaminofen), anti-histamínicos ou antieméticos. A meperidina (25 a 60 mg) tem demonstrado, em alguns pacientes, diminuição da duração dos calafrios e da febre durante as aplicações de Anfotericina B. A administração da droga em dias alternados pode diminuir a anorexia e flebite. A administração intravenosa de doses baixas de corticosteróides, imediatamente antes ou durante a infusão de Anfotericina B, pode diminuir as reações febris. 

A corticoterapia deverá ser mantida em baixas doses e por curto prazo. A adição de heparina (1.000 unidades por infusão) e usando-se uma agulha pediátrica (scalp) pode diminuir a incidência de tromboflebite. O extravasamento pode ocasionar irritação química. Os efeitos colaterais mais comumente observados são: geral: febre (às vezes acompanhada de calafrios que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal-estar e perda de peso. Gastrintestinal: anorexianáuseasvômitosdiarréiadispepsia e dor epigástrica espasmódica. Hematológicos: anemia normocrômica e normocítica. Locais: dor no local da injeção intravenosa com ou sem flebite ou tromboflebite. Musculoesqueléticos: dor generalizada, incluindo dores musculares e articulares. Neurológicos: enxaqueca. Renais: disfunção renal, incluindo: azotemia, hipopotassemia, hipostenúria, acidose tubular renal e nefrocalcinose, geralmente reversíveis após a interrupção da terapêutica. Entretanto, alterações de caráter permanente ocorrem com freqüência, especialmente nos pacientes tratados com quantidades elevadas (acima de 5 g) de Anfotericina B ou tratados com outros medicamentos nefrotóxicos. Em alguns pacientes, a reidratação e depleção de sódio antes do início da administração da Anfotericina B pode reduzir a ocorrência de nefrotoxicidade. Os seguintes efeitos colaterais também foram relatados: geral: rubor. Alérgicos: reações anafilactóides ou outras reações alérgicas. 

Cardiovasculares: parada cardíaca; arritmias, incluindo fibrilação ventricular; dispnéiahipertensãohipotensãochoque. Dermatológicos: erupção cutânea, particularmente a maculopapularprurido. Gastrintestinais: insuficiência hepática aguda; gastrenterite hemorrágicamelena. Hematológicos: agranulocitose; alterações da coagulação; trombocitopernia; leucopeniaeosinofilialeucocitose. Neurológicos: convulsões; perda de audição; tinido; vertigem transitória; visão turva ou diplopianeuropatia periférica; outros sintomas neurológicos. Renais: insuficiência renal aguda; anúriaoligúria. As seguintes alterações de exames laboratoriais têm sido relatadas: hipomagnesemia, hipo e hiperpotassemia, e anormalidade da função hepática. É impossível determinar a causa e freqüência destas alterações.

Contra-Indicações da Anfotericina B


este produto é contra-indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade a quaisquer componentes da fórmula. Também é contra-indicado durante a gravidez e lactação e a pacientes com insuficiência renal.

Indicações da Anfotericina B

antibiótico antifúngico.

Apresentação da Anfotericina B

cartucho com 1 frasco-ampola.

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